PALAVRAS DOS INTEGRANTES

HAMPER - Florianópolis-SC

Um grupo de Top Riders perto de viver a experiencia de sentir o vento no rosto, ouvindo o ronco das motos enquanto olha no horizonte e tenta desvendar o que vem pela frente, só pra abrir mais espaço e imprimir na memória cada detalhe do visual, dos sons, do cheiro e da vibraçao gerada pela energia daquele fragmento do tempo.




São cenas do capítulo estrangeiro da lenda pessoal de 15 motociclistas, alguns com garupas, todos forasteiros do hemisfério sul invadindo o velho oeste americano, em terras dos Dakotas, Cheyenes, Navajos e Sioux, em suas montarias reluzentes e barulhentas, usando como chicote apenas a língua e guela, berrando dentro do capacete várias palavras de extase e algumas de baixo calão, apenas para tentar exprimir o inexprimível.



SERGINHO - Florianópolis-SC

Arrepios são comuns nesses momentos de êxtase de descobrimento do mundo ainda desconhecido, principalmente sobre uma lenda de duas rodas, vamos descobrindo a vastidão do universo construído por um ser superior com incontáveis virtudes de criação. O Homem vai deixando seu rastro as vezes destrutivo mas em algum momento de reflexão deixou algo para mostrar as novas gerações. Esses homens agora crianças neste estante de agonia e adrenalina na espera do novo brinquedo, vão se desligar do mundo de batalhas para um convívio com a natureza, eles com certeza vão ter historias para contar para seus netos e talvez até mostrá-los. Hamper, Samuca e Serginho, eles serão seguidos.





SAMUCA - Florianópolis-SC

A vida é para ser vivida em sua plenitude. A cada curva, subida ou descida, um futuro que se torna passado num trocar de marchas imperceptível. Na mente uma pergunta; desta aventura maluca chamada vida, o que realmente ficará??? apenas aquilo que realmente vivermos INTENSAMENTE, de corpo, alma e espírito. A amizade se encarregará de unir os pedaços valorosos de cada momento precioso.

Esperei por uma viagem dessas por muito tempo: planejei, simulei, fiz orçamento, desisti, planejei novamente e agora faltam 24 dias.



FELIPE DE MELO - Brasilia-DF

Estou num momento de muito trabalho por aqui, reestruturação, implantação de novos processos, modelos de governança, etc. na empresa que trabalho, o que está gerando muito stress, mas estou passando imune, graças ao meu foco e concentração estar nessa viagem. Estou vivendo um momento de cada vez, e esse é o meu momento. Quando voltar, cheio de "causos" pra contar e fotos pra mostrar para meus filhos o por quê precisamos perseguir o nosso sonho, eu volto à "vida real" e as preocupações mundanas.

Muitas vezes a expectativa é a melhor parte da realização, mas espero realmente que não seja o nosso caso.






A AVENTURA


Após desembarcar em Los Angeles, o ato de aguardar as malas na esteira apenas ajudava a jogar mais adrenalina na corrente sanguinea. Era um mixto de ansiedade, torpor e angustia, tudo temperado pelas tentativas de conversas e aproximaçao aos integrantes do grupo, considerando que mais de 90% dos integrantes da viagem nao se conheciam. Éramos 15 motociclistas, 5 garupas e 4 pessoas do staff, ou seja, uma multidão.


1a foto do grupo - Saguão do Hotel Crowne Plaza Los Angeles



http://www.youtube.com/user/ibaiti?feature=mhum#p/u/0/j9tJ7HZd5HI




















PILOTAR MOTOS FAZ BEM AO CÉREBRO


Aquela sensação de jovialidade que você sente ao pilotar uma motocicleta não é coisa da sua cabeça. Ou melhor, é. De acordo com estudo realizado pelo neurocientista japonês Ryuta Kawashima – conhecido por criar o jogo “Brain Training”, da Nintendo DS – pilotos de motocicletas se mantêm mais jovens que os motoristas de automóveis. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Tohoku em colaboração com a Yamaha Motor.

A explicação para isso, segundo Kawashima, é que guiar sobre duas rodas exige mais do cérebro. “Pilotar uma moto requer alto nível de atenção”, declarou o neurocientista. “O cérebro e o corpo acabam relaxando em ambientes cômodos e com poucos desafios. Quem pilota motos envelhece com mais inteligência”.

O estudo foi realizado com 22 homens, entre 40 e 50 anos, que não pilotavam moto nos últimos 10 anos. Divididos em dois grupos, metade dos voluntários voltou a pilotar moto todos os dias, enquanto a outra metade continuou dirigindo carros. “Os voluntários que pilotaram motos tiveram melhores resultados nos testes de função cognitiva”, disse o neurocientista. No teste de recordar um conjunto de números de trás para frente, por exemplo, o grupo que pilotou motos foi 50% melhor.

O reflexo da direção de motos também foi estudado no dia a dia do grupo pesquisado. Os motociclistas tiveram menos erros no trabalho e revelaram se sentirem mais felizes.

Fonte: http://www.motonline.com.br/default.asp?cod=11964&categoria=5&show=1